Antes do acordo firmado, e não cumprido, entre a Portuguesa e a advogada Gislaine Nunes (representante dos credores do clube), o Blog do Paulinho publicou áudio em que o presidente Alexandre Barros afirmou que assinaria qualquer coisa para empurrar o problema com a barriga, sem objetivo de honrar o compromisso, apenas de interromper o leilão do estádio do Canindé.
Ainda assim, de boa fé, os credores caíram na lábia do radialista e se deram mal.
Todas as parcelas acertadas estão atrasadas.
Por conta disso, a advogada Gislaine decidiu retomar a execução, que será levada a cabo nos próximos dias.
Mas a situação da Lusa é ainda mais grave.
Se nas últimas duas tentativas de leilão o clube se safou pela falta de interessados, na próxima, tudo indica, não haverá escapatória.
A razão: a pendência com os credores já é maior do que o valor do imóvel, ou seja, se assim for a vontade destes, o bem poderá ser adjudicado (repassado) à advogada que ficará responsável em dividi-lo com seus clientes.
Daí por diante, qualquer parceria com construtora ou outro interessado servirá para indenizá-los.
Pior: a Lusa, além de perder o patrimônio, seguirá devedora da diferença não alcançada.
Conselheiros da Portuguesa, cientes deste problema, à margem da participação do presidente, movimentam-se nas mídias sociais para, em desespero, tentar acelerar o processo de tombamento do Canindé, talvez a última alternativa de impedir a adjudicação (se houver tempo).
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