Na última semana, o Corinthians comemorou a conquista, invicta, da Copa Libertadores de Futebol Feminino, exibindo as partidas, ao vivo, em suas redes sociais.

Alguém precisa avisar a Conmebol.

A entidade inseriu apenas o logotipo do Audax na placa que indica o vencedores do torneio, localizada na base do troféu.

É fácil explicar.

A equipe de Osasco era o time inscrito no torneio, as jogadoras eram do clube e os jogos e treinos sempre foram disputados na sede do Audax, que levava o nome “Corinthians” na camisa, da mesma maneira que equipes doutros esportes, como volei, basquete, etc, ostentam os de parceiros/patrocinadores.

Uma enganação que serve para iludir o público e vender audiência na televisão, mas, preto no branco, daqui há alguns anos, quando a história questionar sobre o campeão da Libertadores 2017, o nome de fantasia encontrado será Audax/Corinthians, prevalecendo, nos documentos oficiais, assim como no troféu, o clube oficialmente inscrito na Conmebol.

Dá tempo ainda do Corinthians, por conta da suposta parceria, implorar para o Audax solicitar a alteração de placa na Sul-Americana, que precisará aceitar a mudança, porém, o vexame já está configurado.

Vale lembrar que o diretor designado pelo Corinthians para cuidar dos trâmites burocráticos do futebol feminino é um capanga de Andres Sanches, conhecido como Marcio Seboso, o que, por razões obvias, explica muita coisa.

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