O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, convidou 27 presidentes de Federações, além de clubes das séries A e B do Brasileirão, que puderam acompanhar (os que aceitaram), às custas de mordomias da Casa Bandida, a partida entre Brasil e Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Viagem (para alguns), estádia, comes, bebes, brindes, etc.

Todos, claros, eleitores.

A informação é da FOLHA, que apurou, dentre os partícipes da farra, a inclusão de dois presidentes de relevantes equipes nacionais: Leco, do São Paulo, e Eduardo Bandeira de Mello, do Flamengo.

Não é a primeira vez que ambos são flagrados ajoelhando-se para o poder corrompido do futebol brasileiro.

Outros presidentes de clubes, menores, como Sampaio Corrêa, CSA, Fortaleza e São Bento (que subiram de divisão no Brasileirão) também se fizeram presentes.

É por conta desta submissão à promiscuidade que os bandidos do esporte seguem sendo punidos apenas em investigações originárias no exterior, permanecendo no poder, livres, leves e soltos no Brasil, amparados na indecente subserviência de cartolas, quando não corruptos, incapazes de corresponderem a grandeza de suas próprias agremiações.

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