O ex-jogador Marcelinho Carioca está prestes a se formar jornalista, pelas Faculdades Integradas Rio Branco, dez anos após ter iniciado o curso (que tem duração de quatro anos), com a finalização e apresentação, em grupo, de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) que tem como tema a “hipnose”.

Há tempos discute-se a importância do diploma para o exercício da profissão.

A formação de Marcelinho servirá como anti-propaganda perfeita para quem acredita que o curso é imprescindível, dando ainda mais razão aos que entendem que a faculdade de jornalismo poderia transformar-se em curso técnico, de, se tanto, dois anos, com resultados mais relevantes.

Ninguém aprende, de fato, a ser jornalista no campus universitário.

A profissão exige elementos, como ética, boa comunicação, faro noticioso, entre outros, que não se aprendem nas salas de aula.

Estas podem, se tanto, aprimorar técnicas facilmente assimiláveis em dois meses de trabalho numa redação.

A opinião deste jornalista, quem se formou há algum tempo e possui diploma, é corroborada por boa parte da imprensa atuante e também pela legislação em vigor.

O que é mais importante para o consumidor de notícias: a opinião de especialista em determinado assunto, sem diploma de jornalista, mas com boa comunicação ou a de Marcelinho Carioca, diplomado, com histórico de vida, segundo muitos, absolutamente reprovável ?

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