voto urna

Faz-se necessário, para manter nossa sempre transparente relação com os leitores do Blog do Paulinho, esclarecer nossos posicionamentos sobre as Eleições 2016.

Não há candidato, no primeiro turno, que seja digno de nosso apoio.

Porém, destes, existe Celso Russomanno, postulante à Prefeitura de São Paulo, que, amparado em desvios de conduta evidentes, parcerias, financeiras e morais, com a IURD de Edir Macedo, além de extenso histórico de problemas processuais, recebe a rejeição absoluta deste espaço.

No que resta, Dória, apesar de não se declarar “político”, é aliado de gente que infelicita, há anos, a política e o esporte nacional, enquanto Marta, Erundina e Haddad meras sobras de um PT criminalizado.

No Rio o quadro é ainda pior.

Ocupa a liderança das pesquisas o nº 2 da IURD, Marcelo Crivella, sujeito, por razões óbvias, desprovido dos limites elementares de decência.

Seus adversários, embora com poucas chances, incluem gente da estirpe de um Flávio Bolsonaro ou Pedro Paulo, o que facilitará por demais sua provável eleição.

Não tivesse Marcelo Freixo, o melhor nome entre os postulantes, o compromisso de agradar aos que, indevidamente, acreditam que a democracia foi decidida na balela do discurso de “golpe”, exemplo doutra candidata, a aberratória Jandira Feghali, teria o apoio deste jornalista, e de outros mais, num meio em que honestidade (do candidato), é sim fator diferencial.

Num segundo turno contra Crivella, apesar de tudo, seria meu voto.

Vale a pena destacar, também, a triste relação de candidatos mineiros, em que o favorito é João Leite (PSDB) e o segundo colocado, Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético/MG, parceiro notório de negócios, no triste âmbito do futebol, com o BMG, o “banco do Mensalão”.

O blog observa também, com tristeza, a quase certa vitória de Edinho Silva, tesoureiro de campanha de Dilma Rousseff (PT), nas eleições de Araraquara (interior de SP), mesmo sendo investigado pela Operação Lava-Jato, e, em áudio, tendo confessado desvios de recursos públicos para construção da Arena local.

Por fim, a falta de maior aprofundamento impede-nos de individualizar o quadro para todas as Capitais nacionais, apesar da constatação de que o PT será chutado da maioria delas (mais de 90%, em previsão), mas, observando o quadro eleitoral dos EUA, o mais importante do planeta em 2016, é fácil opinar de que o mundo (que será impactado seja qual for o resultado) tem razões de sobra para preocupações.

Hillary Clinton é uma candidata tão ruim que conseguiu elevar um deplorável Donald Trump a um antes improvável empate técnico, fomentado pelo que há de pior na cultura americana (entre eleitores e a mídia).

A esperança de evitar o desastre maior são os debates, em que Trump deve decidir o pleito a favor de Hillary, autodestruindo-se em meio ao nível rasteiro, pobre e preconceituoso de seus pensamentos.

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