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Revelamos, ontem, que as razões divulgadas para a demissão de V(W)anderlei(y) Luxemburgo de sua aventura chinesa são mais graves do que o péssimo trabalho realizado no Tianjin Quanjian, que largou na 8ª colocação da segunda divisão local.

Chineses demitiram Luxemburgo por suspeitas mais graves do que as divulgadas

Os órgãos de investigação da China apuram possível participação do treinador em lavagem de dinheiro e evasão de divisas, por intermédio de uma petrolífera, fornecedora, entre outras, da Petrobrás.

Acredita-se que os donos do clube eram enganados pelos gestores, que, aliados ao “manager” Luxa, estariam superfaturando as contratações, salários e demais despesas do futebol, recebendo o excedente e lavando o montante com ajuda da referida empresa, que tem um de seus funcionários trabalhando, estrategicamente, na comissão técnica do Tianjin.

Luxemburgo foi levado a trabalhar na China após a empresa CSR Sports, dos agentes Cesar Soler, Fabiano (ex-jogador) e Raudinei Freire, associar-se a um agente chinês que propôs o negócio.

A empresa investigada é a BONCOBRÁS, uma joint venture entre o grupo Asperbras e Brasil China Petróleo (BRCP) e a chinesa Baoji Oilfield Machinery Company (Bomco), subsidiária da semi-estatal China National Petroleum Corporation (CNPC).

As reuniões e, segundo informações, retirada de dinheiro “extra-oficial” para todos os envolvidos acontecem no escritório localizado à Rua Califórnia nº 890, no Brooklin, e, eventualmente, na Rua do Rócio nº 220 – 6º andar, ambos os endereços de São Paulo.

Não há inocentes entre os jogadores levados por Luxemburgo para a China, nem entre os agentes intermediadores dos negócios.

Todos receberam um valor “X”, repassaram “Y” e contentaram-se com “Z’, que, por sinal, não era pouca coisa.

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