FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
http://www.navegareditora.com.brEmail:caminhodasideias@superig.com.br
O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente…
Mario Quintana
——————————————–
Declaração de servilismo
Arthur Alves Junior, presidente do SAFESP, concomitantemente, funcionário direto ou indireto, exercendo o cargo de principal assessor da Comissão de Árbitro, igualmente, em outros setores da FPF, conhecido e eterno bajulador de dirigentes, políticos, jornalistas esportivos e gente famosa que freqüenta o imundo bastidor do futebol paulista e brasileiro, desvendou no site da entidade que dirige seu lado de submissão ao tecer louvores quanto à “transparência” demonstrada por Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, e seu antigo patrão, na tarde do dia 09/06, ao responder indagações de alguns congressistas ali presentes, incluso, os componentes da repugnante bancada da bola, que tem como um dos principais representantes, Vicente Cândido, diretor da FPF e sócio de Marco Polo Del Nero em escritório de advocacia.
Essa foi possante
Conforme afirmação de Artur Alves Junior, o presidente da CBF apresentou farta documentação com argumentos sólidos, que comprovam a lisura e transparência em sua administração.
Cadê a limpidez do presidente da CBF
Indagado por um dos deputados se concordava com a abertura de suas contas, de imediato, Marco Polo Del Nero, respondeu que não abriria
Pergunto
Artur Alves Junior: Você afiança que a administração Marco Polo Del Nero, é fundamentada na lisura e transparência ?
Se nada deve por qual motivo o seu guru saiu voando da Suíça logo após a prisão do sempre vicioso José Marin; além disso, a razão de não estar acompanhando a seleção Brasileira que concorrera a Copa América 2015 que esta sendo disputada no Chile?
————————————————————
6ª Rodada da Serie A do Brasileirão – 2015
Sábado 6/06
Santos 2 x 2 Ponte Preta
Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo (CBF 3-SP)
Itens Técnico/Disciplinar
Não ocorreram lances de realce, cartões corretamente aplicados, assim como sua movimentação dentro do campo de jogo
São Paulo 2 x 0 Grêmio
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (FIFA-RJ)
Item Técnico
Fortemente censurável a penalidade máxima sinalizada por volta do décimo segundo minuto da segunda etapa, que originou o segundo
– gol do São Paulo; conforme imagem da TV conseguiu observar que Marcelo Oliveira, defensor da equipe gaucha, em movimento
– corporal normal, foi surpreendido com a descida da pelota em sua direção, para evitar que a mesma toca-se em seu braço ou mão,
– Marcelo Oliveira, retraiu o braço, mesmo assim, não teve êxito
Nota
Nas vezes que ocorreram situações semelhantes fundamentei minha analise conforme a lei do jogo; neste episódio relembro o inserido
– na Regra XII: Tocar a bola com a mão implica a ação deliberada de um jogador fazer contato na bola com as mãos ou braços.
Neste caso o árbitro considerar as seguintes situações
1º – o movimento da mão em direção a bola (e não a bola em direção à mão)
2º – a distância entre o adversário e a bola (bola chega de forma inesperada)
3º – a posição da mão não pressupõe necessariamente uma infração
4º – tocar a bola com um objeto segurado com a mão (roupa, caneleira etc.) constitui infração
5º – atingir a bola com um objeto arremessado (chuteira, caneleira etc.) constitui uma infração
Item Disciplinar
Aceitável
Domingo 07/06
Figueirense 2 x 1 Palmeiras
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (FIFA-RS)
Itens Técnico/Disciplinar
Os representantes das leis do jogo desenvolveram trabalho normal
———————————————————————–
Política
Editorial do Estadão: O escândalo é um só
O mensalão é apenas uma parte — e uma das menores, hoje se sabe — do plano de assalto ao Estado protagonizado pelo condomínio que o lulopetismo instalou no poder em 2003. Assim, dez anos passados daquele famigerado escândalo, que mobilizou o País por vários meses e terminou com a prisão de um punhado de réus poderosos, fica muito claro que o episódio não passou de um esquema marginal dentro de uma sofisticada estrutura montada para rapinar bens públicos, em escala nunca vista na história brasileira.
Portanto, pouco há a comemorar, pois, com o mensalão, se foi rompida parcialmente a lógica da impunidade, nenhuma página foi, de fato, virada. A cada nova descoberta das autoridades policiais e judiciais no caso do petrolão e de outros esquemas comprova-se que nada, nessas investigações, pode ser tomado de forma isolada. Todos esses escândalos são, na verdade, um só – o escândalo de uma quadrilha que transformou partidos políticos em máquinas para exaurir os recursos do Estado de diversas maneiras, em favor de projetos pessoais e de poder de seus dirigentes.
O mensalão chegou ao conhecimento público com esse nome em junho de 2005, graças a acusações feitas na ocasião pelo então deputado petebista Roberto Jefferson. Segundo o parlamentar, o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, pagava mesadas de R$ 30 mil a deputados do PL e do PP em troca de apoio no Congresso.
Como costumam fazer sempre que são acuados por denúncias, os petistas reagiram insultando a inteligência dos brasileiros. Em nota oficial, garantiram que o relacionamento do PT com os demais partidos da base aliada se assentava “em pressupostos políticos e programáticos”, descartando qualquer forma de corrupção.
Com o passar do tempo e o surgimento de evidências de um crime muito maior do que o denunciado por Jefferson, a narrativa petista foi mudando. Primeiro, quando sua reeleição parecia sob ameaça, o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, se disse “indignado” e afirmou que o PT precisava “pedir desculpas”. Nessa mesma toada, Delúbio admitiu que as campanhas eleitorais do partido usaram “recursos não contabilizados”, mas os petistas, Lula inclusive, atribuíram essa prática a um mero esquema de caixa 2, do qual, segundo essa versão, todos os partidos lançam mão.
Quando ficou evidente que o Brasil estava diante de “um dos episódios mais vergonhosos da história política de nosso país”, como o qualificou o ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, em seu histórico voto pela condenação desse “grupo de delinquentes que degradou a atividade política”, os petistas passaram a se dizer vítimas de um “julgamento de exceção”.
Desde então, os documentos produzidos pelo partido para reagir às seguidas denúncias de malfeitos – como os petistas apelidaram crimes capitulados em lei – respeitaram a gramática da vitimização. A palavra “golpe” passou a ser usada profusamente pelos dirigentes petistas, inclusive, e em mais de uma ocasião, pela presidente da República, Dilma Rousseff. Junte-se a isso a cantilena de que os escândalos só vêm à luz porque o governo petista permite que sejam investigados, como “nunca antes na história deste país”, e tem-se uma impostura completa.
Digam o que disserem os líderes petistas, porém, vale o que está nos autos do mensalão – e lá está claro que o PT transformou os ganhos oriundos da corrupção na própria razão de ser de sua prática política. Os escândalos depois desvendados são consequência dessa opção.
Nos dez anos do mensalão, e atordoado diante da constatação de que ainda estamos longe de conhecer a totalidade dos malfeitos cometidos nesse período, o País já percebeu que os governos lulopetistas são verdadeiras caixas-pretas, a guardar sombrios segredos, escondidos pela blindagem do populismo e da demagogia, que transforma os críticos do modus operandi petista em inimigos dos pobres. Nem o mensalão nem o petrolão são capazes de resumir essa história de corrupção e desfaçatez da qual, infelizmente, temos apenas um pálido vislumbre.
———————————————————————
Finalizando
“Quem não castiga o mal, ordena que ele se faça”.
Leonardo da Vinci
———————————————————————
Chega de Aduladores, de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-13/06/2015
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.