neymar

Dentre seu infinito repertório de magias, o craque Neymar presenteou um dos zagueiros do Atlético de Bilbao, na final da Copa do Rei, com a possibilidade de aparecer para o mundo como coadjuvante num excepcional drible de carretilha.

Bastou para ser criticado por parte da mídia que, se existisse nos tempos de Mané Garrincha, acabaria com a carreira do craque em meio a críticas fartas de imbecilidade.

Até alguns, para defender o lance, erram ao dizer “ele estava em direção a gol”, como se a regra impedisse que a finta fosse efetuada noutra direção.

Neymar é genial e não tem culpa de enfrentar, quase sempre, marcadores limitados.

Não há problema algum que o atante utilize sua habilidade, desde que não prejudique sua equipe, no intuíto de dar espetáculo ao torcedor.

O craque tem que “humilhar” sempre que puder, e o grosso, sem alternativa, aceitar a situação e treinar para se aperfeiçoar.

O futebol precisa mais de Manés, Neymares, Messis e menos de comentaristas que querem introduzir no futebol profissional os códigos de condutas das penitenciarias ou de grupos violentos de periferias.

“Pô, mano, se fizer graça nóis quebra…” (em português delinquente)

Jornalista defender “isso”, em clara distorção dos objetivos primordiais do esporte (o melhor superar o pior), certamente, se não está na profissão errada, precisa, urgentemente, mudar de editoria.

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