Advogado "parceiro" de Juízes barbariza na Paraíba -

Recebemos diversas denúncias dando conta de que o advogado Alexei Ramos Amorim (foto) seria sócio de juízes e desembargadores em venda de sentenças na cidade de Campina Grande/PB, num negócio tão lucrativo que explicaria seu enorme crescimento de patrimônio nos últimos anos.

É fato, pelo menos, de que tem enorme influência na maioria das Varas da cidade.

Por conta dessa aproximação, ao menos dois magistrados foram afastados das funções, no ano de 2009.

Apesar de existir o sistema de “sorteio”, as ações promovidas pelo Dr. Amorin (precatórios, etc.) costumam cair com os mesmos juízes, invariavelmente com sentenças favoráveis.

Prática, aliás, semelhante a que ocorre com os processo abertos contra o Blog do Paulinho, em que o juiz José Zoega Coelho, do JECRIM, quase sempre tira a “bola” premiada.

Na Paraíba, já houve quem denunciasse, mas os casos não evoluem porque, segundo soubemos, o Dr. Alexei teria o costumes de, ao encontrar os reclamantes, realizar ameaças com arma de fogo.

Houve um caso, conhecido na região, em que o referido advogado, para defender um amigo, protagonista de atropelamento, que vitimou um pai e sua filha de apenas seis anos, que estava sendo noticiado pela imprensa, invadiu uma rádio local e teria tentado atirar no locutor Marcos Marinho, mas foi contido pelos presentes no local.

Há outros relatos de atos violentos ligados ao Dr. Amorin, entre os quais ferimento a bala num jovem que cometeu o desatino de se recusar a beber com o advogado.

É esse sujeito, de perfil psicótico, que tem orientado as ações de parte do judiciário paraibano.

Para explicitar ainda mais a promiscuidade, alguns dos magistrados acusados de “parceria” com o “doutor”, servem-se dele, particularmente, em processos individuais.

O poder do Dr. Amorin é tão grande, que, de maneira inusitada, mantém funcionando, dentro da segunda vara civil, um cartório de notas, chefiado por Odilio Arruda Lima, tratado por todos como ‘office-boy” do advogado.

Este é o retrato do judiciário brasileiro, que, há tempos, vem se transformando em balcão de negócios de difícil solução, tocado por quem tem o poder nas mãos de prejudicar a vida de quem ousar delatá-los.