No último sábado, dando um banho de cidadania nos eleitores corinthianos – que tiveram comparecimento pífio à um pleito de escolha de presidente – 4.341 associados do Palmeiras, dos 10 mil possíveis, elegeram os novos conselheiros do clube.
76 novos nomes, entre 364 candidatos.
Apesar de que, assim como ocorreu no Parque São Jorge, em Palestra Itália, ladrões de galinhas, e até alguns de casaca, se deram bem, comprovando, novamente, a vocação do brasileiro para digitar insanidades nas urnas.
A pior das escolhas, indubitavelmente, foi a de Paulo Rogério de Aquino, vulgo Paulo Serdan, votado por 39 energúmenos que certamente torcem pela “organizada” e não pelo clube.
Mas não estará sozinho: a Mancha Verde conseguiu eleger outro de seus déspotas, tratado como extremamente violento dentro do clube, Leandro Nóbrega Bafume, com 34 votos.
Ambos, por exemplo, tiveram mais votos do que o atual Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, que se elegeu com 27 votos, ou que o filho de Marco Polo Del Nero, com 28.
Ou seja, as reuniões do Conselho Deliberativo palestrino, que deveriam primar pelo bom senso e seriedade, tem tudo para se transformar em “praça de guerra” de inqualificáveis, prejudicando, por consequencia, a instituição.
Outros dois nomes foram extremamente criticados por conselheiros das antigas: Neive Conceição Bulla de Andrade, com 99 votos e Vicente Roberto Criscio, com 41.
Neive por “nunca ter feito nada relevante em favor do clube”, e Criscio “por ter trabalhado de maneira obscura no contrato da Arena – como protegido de Belluzzo – e por estar sem pagar a mensalidade do Palmeiras até pouco tempo atrás, razão de não ter conseguido votar na reunião do CD que tratou do empréstimo de Paulo Nobre ao Palmeiras”.
CONFIRA ABAIXO A RELAÇÃO COMPLETA DOS CONSELHEIROS ELEITOS PELO PALMEIRAS (nomes em azul são suplentes)
