aidar

É de bom tom, pelo menos em clubes com a relevância de um São Paulo Futebol Clube, que seus prestadores de serviço sejam idôneos, com passado limpo, evitando assim que o clube possa ser surpreendido no futuro.

Em condições normais, não de apadrinhamento, Cinira Maturana, namorada do presidente Carlos Miguel Aidar, sequer seria entrevistada para a vaga de intermediadora de contratos do Tricolor, tamanha a imundice de seu currículo.

A “espertalhona” sequer pode passar, por exemplo, na frente do Parque São Jorge.

Em 2008, Cinira foi condenada a um ano de reclusão por crime falimentar, após enganar o Corinthians em ação que visava divulgação da marca do clube.

cinira crime

À época, a namorada de Aidar foi co-autora do crime com José Manuel Loureiro Longueira, sócio do presidente Tricolor na empresa Multinex Empreendimentos, CNPJ: 03.092.084/0001-29.

multinex

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Não é preciso ser nenhum gênio para desconfiar de que os referidos, tudo indica, seriam meros “alaranjados” de Carlos Miguel Aidar em recebimento de comissões por negócios realizados no São Paulo.

Outra “malandragem” do mandatário Tricolor, depois do escândalo vir à tona, é dizer que, “daqui por diante”, a namorada não mais receberá comissão pelos acordos com o Tricolor, embora diga, ainda, “que vai estudar” de quebra o não o contrato do clube com a “1ª Dama”.

Basta observar a divulgação de novos números sobre o acordo com a UNDER ARMOUR, diminuindo o valor em dinheiro a entrar nos caixas tricolores, ampliando o que deve ser enviado como “material esportivo”, e perceber o subterfúgio – utilizado em vários clubes – para mascarar o pagamento da comissão, com a evidente manipulação, não apenas nos valores de custo das Notas Fiscais, como também no descontrole, nada inocente, da contabilidade dos produtos a serem recebidos.

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