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Daqui algumas horas será eleito o novo presidente do Santos, que terá a missão, árdua, de retirar o clube de um buraco financeiro imenso, oriundo de negociações suspeitas, ou muito mais do que isso, como a envolvendo o jogador Neymar.

Pior: quase todas as opções são ruins.

Mas nada é mais desanimador do que a possibilidade de ver um Orlando Rollo da vida, torcedor organizado e policial investigado por corrupção, sentar na cadeira de comando de um clube com tamanha tradição.

Pobre maçonaria, que já teve tanta gente ilustre entre sua “irmandade”, e se vê agora sujando a história ao fazer campanha para tão lamentável elemento.

Ou ainda Fernando Silva, bancado pelo conselheiro do Corinthians, Fernando Garcia, e, por razões óbvias, a serviço dos empresários de futebol.

A verdade é que o eleitor do Peixe, em meio a tanta mediocridade, só terá uma opção: juntar cinco nomes, jogar o de Rollo no esgoto, o de Fernando no cesto, e, dos outros três, escolher o que considerar menos ruim para ver o que vai dar.

ABAIXO ÍNTEGRA DO DEBATE ENTRE CANDIDATOS A PRESIDENTE DO SANTOS, PRODUZIDO PELA JOVEM PAN

EM TEMPO: é prudente a policia militar se manter atenta porque há informações de que Rollo estaria planejando intimidações antes e durante a votação – com seus parceiros de organizadas – e, em caso de derrota, coisa ainda mais grave.

ATUALIZAÇÃO: as eleições do Santos foram suspensas porque um marginal, José Ananias da Silva, delegado da urna de nº 7, julgou-se no direito de depositar dois votos no local em que deveria fiscalizar. Não se espera menos do que a expulsão do quadro de associados e a consequente denuncia criminal.

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