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O PT apostou todas as suas fichas na suposta popularidade do ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches (PT), como puxador de votos do partido, acreditando na reedição de um fenômeno semelhante ao ocorrido com figuras como “Tiririca”, que amealhou, em 2010, votação suficiente para arrastar à Brasília candidatos menos votados.

Se deu mal.

Mesmo com maior exposição de TV, dinheiro de campanha e a utilização em tempo integral da marca “Corinthians”, acrescida da recém inauguração do estádio em Itaquera, o resultado oficial sequer atingiu 20% do esperado.

Andres Sanches prometeu 1 milhão de votos, mas recebeu apenas 169 mil.

Por consequência, ninguém no PT, como era objetivado, conseguiu se beneficiar com a votação.

Pelo contrário, das 22 cadeiras que o partido conseguiu em 2010, ocorreu redução de 60%, sobrando apenas 9.*

A aposta, apesar da certa eleição, foi, além de frustrante, prejudicial ao PT, demonstrando que o dirigente corinthiano não possui a popularidade que sempre acreditou.

Sem contar que muitos dos votos recebidos pelo ex-dirigente alvinegro entraram pelo percentual de eleitores, menos providos intelectualmente, que sempre associam estar votando no “Corinthians” ou no “Estádio”.

Ficou a certeza, também, nos petistas, que se os principais líderes do partido não estivessem alojados na Papuda, a votação de Sanches seria ainda menor, com risco, inclusive, de não alcançar o índice para ser eleito.

Para comparação, em 2010, mesmo sem o alarde midiático de Sanches, nomes do partido, receberam votação bem mais expressiva, casos de João Paulo Cunha (255 mil), Jilmar Tatto (250 mil), Zarattini (216 mil) e Chinaglia (207 mil).

Após o vexame, nas próximas semanas o PT terá ainda que mobilizar seu corpo jurídico, no intuito de garantir a aprovação das controversas contas de campanha do agora Deputado Federal Andres Sanches, marcadas por indícios claros de desvios de conduta, e também de dinheiro.

*CORRIGIDO

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