GAECO investigará utilização de “laranjas” nas empresas ligadas a Andres Sanches

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Em 2008, na famosa matéria denominada “Salamandra”, comprovamos que o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, tinha diversas empresas de fachada em seu nome e também no de parentes.

Boa parte sequer existia fisicamente.

Uma delas, factoring, que, além de emprestar dinheiro ao clube, foi acusada de lavar dinheiro “iraniano/russo”, por intermédio da matriz, no Uruguai, utilizado para diversos fins no Parque São jorge.

Iniciou-se uma investigação na Polícia Federal, travada na alta cúpula, a pedido de Luis Inacio Lula da Silva, então presidente do Brasil, após descoberta de que dinheiro que financiava o PT também transitava pelo local.

Anos depois, reportagem da TV Record visitou parte dos negócios, constatando a informação.

Agora, após novas revelações, abastecidas de farto material comprobatório, nomeando as “laranjas”, indicando como “conluio”, ou quadrilha, a ação dos familiares de Andres Sanches numa “arara”, a “ORION EMBALAGENS, orquestrada para saquear dinheiro de empréstimos bancários, além de burlar o FISCO, num golpe que chegou à casa dos R$ 40 milhões, investigações sobre “lavagem de dinheiro” nas empresas ligadas ao dirigente serão retomadas.

Não apenas o GAECO, mas outros órgãos importantes, como a Procuradoria da Receita Federal e o TSE foram informados das “novidades”, e, tudo indica, desdobramentos virão por ai.

São vários os indícios de que o golpe não se tratou se fato isolado, e era ação corriqueira na vida do dirigente alvinegro.

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