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O histórico do ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, que até depois de tomar cusparada na cara de torcedores permaneceu em seu cargo, no clube, por si, inviabilizaria qualquer possibilidade de serem verdeiros os argumentos de estar “chateado” ou “pressionado”, utilizados para largar mão da gestão do “Fielzão”.

Nem mesmo o mais imbecil dos jornalistas ou pueril torcedor acreditaria nesse discurso.

A verdade é bem diferente.

Instruído por seus advogados, Sanches percebeu correr risco de ter sua candidatura a Deputado Federal impugnada, porque há divergências com relação à parte pública de sua atuação, tanto na gestão do estádio, quanto na participação do Fundo, que tem a CAIXA, um órgão governamental, como um dos sócios.

Em resumo, entregou os anéis para não perder os dedos.

Muitos interesses estão em jogo e os “benefícios” de Sanches com o estádio, sejam eles financeiros ou de imagem, já foram devidamente computados.

O PT aposta suas fichas no corinthiano, que, assim como Tiririca, terá sua votação – que esperam ser substancial – utilizada para arrastar a Brasília “companheiros” inexpressivos do partido.

Porém, consultando gente que entende da legislação, há quem diga que o prazo para desligar-se das atividades públicas, entre elas as que se utilizam da captação e gestão de recursos governamentais (caso do Fielzão)  teria sido ultrapassado por Andres Sanches, e que, em tese, qualquer denúncia a Justiça Eleitoral poderia ser acolhida, resultando na real impugnação.

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