O que motivaria o presidente de um grande clube do Brasil a renovar contrato com um atleta sem sucesso – e com a idade já estourada – nos juniores, que o treinador do profissional não aproveita e já foi emprestado para alguns clubes de pouca expressão (estava no Oeste de Itápolis, meses atrás), sem empolgar ?
Muitos diriam, até com certa razão, o óbvio: dinheiro !
Não neste caso.
Presidente do Vasco da Gama nos dois momentos mais vexatórios da história do clube, Roberto Dinamite renovou o contrato de Rodrigo Dinamite, seu filho, enquadrado nas condições acima, por mais um ano.
O garoto se juntará, novamente, aos outros familiares do dirigente, todos fornecedores, direta ou indiretamente, de produtos ao clube.
Para Dinamite, não basta ser botafoguense e quase ter acertado contrato com o Flamengo – quando dizia amar o Vasco – há a necessidade de destruir o clube para qual, apesar de ter sido atleta, nunca chegou realmente a torcer, mas que, por gratidão, deveria, aos menos, respeitar.