anderson silva

Não é de hoje que esse espaço trata o UFC com a falta de importância que possui, não como a mídia e boa parte dos escritórios de marketing tentam vendê-lo.

Uma reunião de lutadores medianos, que misturam diversos estilos que não são dominados, em nível elevado, por nenhum deles.

Um risco enorme de vida, e de lesões graves, num embate que é tratado como esporte, mas que, na verdade, reedita, com mais recursos, tudo o que a humanidade já fez de pior no passado.

A fratura exposta do brasileiro Anderson Silva – chocante – na tentativa de aplicar um golpe de Muay Thai em seu adversário, expõe ao mundo muito do que pensamos a respeito dessa barbárie, antes exibida em coliseus, hoje disputada em octógonos.

Silva errou o golpe por não dominar a técnica, mas, mesmo assim, utilizá-la, enquanto seu adversário, também na mesma situação, errou a defesa, proporcionando um choque canela/joelho não previsto na ação.

Se tiver sorte, voltará a andar com alguma normalidade, já que sua carreira, evidentemente, até pela idade, não deverá ser retomada.

Evitou-se, porém, outra desgraça, já que se falava em luta de Anderson contra o campeão mundial de boxe – esse sim especialista no assunto – em que o massacre seria inevitável, podendo ocasionar lesões ainda piores em um lutador apenas mediano, mas vendido como se fosse o maior de todos os tempos.

Um título que “lutadores’ dessa “salada” de estilos mal praticados, essa barbárie denominada UFC, jamais, por absoluta falta de capacidade técnica, conseguirá ostentar.

Em tempo: uma semana antes da ‘luta”, o Corinthians comprou uma cota de patrocínio, que sequer existia, por R$ 400 mil. Evidentemente, não foi um bom negócio. Enquanto isso, seu departamento de boxe – e outras lutas – segue às traças, sem perspectiva decente de investimento.

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