A imprensa divulga hoje que o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches, viajou aos Emirados Árabes com a missão de fechar os”naming-rights” do “Fielzão” com a Emirates Airlines.
Não é toda a verdade.
O negócio vem sendo conduzido, há algum tempo, pelo empresário Franck Henouda, aliado de Kia Joorabchian, e, segundo informações de publicações europeias, braço da máfia ucraniana no futebol.
O grande impasse para a solução, além de convencer os árabes de que o acordo seria interessante, refere-se ao comissionamento.
Dos R$ 500 milhões divulgados, Henouda quer R$ 100 milhões, que seriam destinados a um Fundo do qual fazem parte alguns de seus “parceiros.”.
Além disso, o empresário espera receber mais 10% pela intermediação, valor este que, segundo informações, será dividido com Sanches e outro conselheiro alvinegro.
Todo o montante, antes de ser repassado ao Corinthians, depositado em Paraíso Fiscal, sabe-se lá por quais motivações.
Sanches foi convocado por Henouda para ajudar a convencer os árabes – que a princípio relutam – a fechar o negócio.
Também para estudar uma “flexibilização” nos percentuais dos comissionamentos, e também da parte do clube, possibilitando, talvez, uma melhoria de condições que estimule os desejados “compradores” a se interessarem mais pelo assunto.