De “jagunço” a “ALO Presidente”
No final dos anos 70, início dos 80, o pré-candidato à presidência do Corinthians, André Negão, diferentemente da imagem política que transmite nos últimos anos, sempre sorrindo, com piadas, roupas de grife, era uma espécie de “jagunço” de um conhecido bicheiro de São Paulo.
Com hábitos rudes e pouca preocupação com a aparência, há quem diga que sua “política” era mais a do “dedo mole”, do que propriamente a “conversa” mole dos dias atuais.
Na sequencia, o próprio iniciou carreira solo na jogatina – que hoje nega continuar exercendo – com o restante da história, que o conduziu, agora, a fazer campanha ao cargo máximo do clube, com o slogan “ALO Presidente”, já bem conhecida pelo leitor desse espaço.
É interessante notar que dois de seus ídolos, Andres Sanches e Lula, no passado, tinham, assim como Negão, aparência e dificuldade de relacionamento civilizado com a população, mas, auxiliados por especialistas em “transformações” políticas, passaram a encarnar o personagem “paz e amor”.
Não deve ser coincidência.






