Após a divulgação de que a BRL TRUST, verdadeira proprietária do “Fielzão”, teve seus bens bloqueados pela Justiça Federal, o clima no Parque São Jorge, no último final de semana, pegou fogo.
Dirigentes foram cobrados por alguns associados, e, para desviar o foco do problema, lançaram mão dos procedimentos habituais.
Ou seja, distorcer a verdade.
“Não tem problema, a BRL TRUST é só a gestora do fundo… qualquer coisa a gente manda trocar…”, foi a explicação combinada.
Não é verdade.
A BRL TRUST é, não apenas FUNDADORA do fundo, como uma de suas principais proprietárias.
Além disso, seus sócios mantém vinculo no contrato social com as demais participantes, monopolizando, assim, as decisões.
Corre-se o risco, por exemplo, na inauguração do “Fielzão”, de parte da arrecadação da partida inaugural da Copa do Mundo ser confiscada para sanar as pendências da empresa.
Um vexame.
Sem contar as partidas do Timão, que deverão, indubitavelmente, contar com boa presença de público.
Isso se, com a impossibilidade de tomar novos empréstimos para finalizar a obra, inclusive o do BNDES, oriundo do bloqueio já em vigor dos bens da BRL, não ocorram atrasos na entrega do estádio que o Corinthians trata, com alguma precipitação, como se fosse seu.