Após tudo estar devidamente acertado com um grupo de investidores ingleses para a contratação do jogador Cleber, da Ponte Preta, o grupo de Mario Gobbi, presidente do Corinthians, deu um verdadeiro “chapéu” nos interesses de Andres Sanches, cada vez mais seu desafeto.

Olivério Junior, assessor de Kia Joorabchian, negociava desde abril com a Macaca, Renato Duprat, outro ex(?)-MSI trouxe a proposta inglesa para bater o martelo, Sanches esfregava as mãos esperando a “taxinha”, mas, na última hora, quem levou foi a DIS, pressionada pela atual gestão do Corinthians a entrar no negócio.

Delci Sonda, dono da DIS, tem feito das categorias corinthianas um verdadeiro quintal de negócios, e, para manter a moleza, não pensou duas vezes em “ajudar.”

No Corinthians, onde tem dinheiro, as coisas são assim.

Se Andres utilizava-se do dinheiro sem origem para ganhar dinheiro nas diversas transações realizadas pelo clube, a turma de Gobbi tem outro parceiro, brasileiro, dono de supermercado, com mais facilidade de encontrar o nascedouro de seus recursos financeiros.

Apenas para finalizar, é de extrema cara de pau a declaração do atual vice-presidente do Corinthians, Roberto “da Nova”, provável candidato de Gobbi nas próximas eleições, de que o clube não fechou negócio com os ingleses “porque não faz transação com grupos em que a origem do dinheiro não é comprovada.”.

Não só ele como o atual presidente e todos os diretores que formam a atual gestão votaram a favor da MSI no Corinthians e, antes desse, digamos, desacordo comercial, até pouco tempo atrás defendiam a parceira com unhas e dentes.

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