Gobbi e Sanches discutem e por pouco não falam as verdades

Novamente a diretoria do Corinthians tentou se promover às custas de uma tragédia, em ação tratada como “beneficiente”.

O delegado Mario Gobbi, presidente do clube, fez questão de relatar aos jornalistas que cobriam a partida entre Corinthians e São Paulo, no Morumbi, que, benemérito, o clube doará US$ 50 mil à família do garoto Kevin, morto por bandidos ligados à facção criminosa Gaviões da Fiel.

Torcida que, por sinal, é financiada pelo clube, embora seus dirigentes não tenham coragem de assumir.

Fato é que se o clube não tinha nada a ver com o episódio, como declarou seu próprio presidente, tempos atrás, não teria que indenizar ninguém.

E, no caso da doação, que, em tese, seria um gesto humanitário, perde-se o efeito da nobreza ao ser utilizado como material de propaganda.

No final, os US$ 50 mil que a família do garoto receberá apenas por ser paupérrima, em nada aliviará o sofrimento ocasionado, servindo mais aos interesses de quem enviou a oferta, que acabaram pagando barato pelas inserções noticiosas em periódicos de boa circulação.

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