A fotografia é pequena, mas altamente significativa, levando-se em consideração a união de um delegado de polícia com um membro de facção “organizada”.
Nela podemos observar, na sala de reuniões do Corinthians, o presidente do clube, Mario Gobbi, o vice, Elie Werdo, e o lamentável Edu dos Gaviões, vulgo “Gaguinho”, que até sala próxima a presidência utiliza no Parque São Jorge.
Gaguinho que, por várias vezes, incitou a violência contra conselheiros do clube, alguns até agredidos em determinados episódios.
O discurso era o de “fiscalizar” a diretoria e não participar da vida política do clube.
Meia duzia de moedas e tudo mudou.
Ex-assessor de imprensa dos Gaviões da Fiel, Gaguinho conseguiu também uma boquinha na câmara do vereadores, junto com o puxador de samba da escola, Ernesto, no gabinete do não menos confiável Goulart.
Além disso, é parente do Diretor Financeiro do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, o que, por si, torna seu transito no Parque São Jorge ainda mais perigoso.
Dar asas a cobra pode ser temerário até para quem lhe dá guarida, principalmente porque Gaguinho é líder de um grupo, os “Fora Dualib”, que muda de lado de acordo com a ideologia do bolso preenchido.
Sem contar, é claro, o quão ridículo é um clube que tem discurso de maior do mundo ter seu presidente dividindo decisões com gente dessa estirpe.