As lambanças realizadas pelos dirigentes do Corinthians, recentemente, por ocasião do episódio em Oruro, deixou marcas na atual gestão que devem fazer diferença na política alvinegra.
A pressão foi tão grande que o presidente delegado Mario Gobbi entrou em atrito direto com os grupos que lhe dão sustentação, os “corinthianos obsessivos” e os “gaviões” do “Fora Dualib”.
Estes, ligados umbilicalmente aos “organizados”, estavam desesperados pela prisão do líder de todos, o detido Tadeu.
Gobbi ameaçou deixar o cargo e até debandar, novamente, para o outro lado da divisão de poderes, o grupo de Andres Sanches.
Por sinal, embora distante, de hábitos pessoais e “profissionais” que se assemelham mais ao do atual presidente, frequentador assíduo dos bancos da corregedoria da polícia, além da CPI que investigou crimes de policiais no DETRAN.
A questão é que depois da referida confusão, mesmo permanecendo no cargo, Gobbi tratou de dividir o grupo que o apoia, que já estava rachado com a turma do “apelido”, ligada a Sanches.
Uma guerra de foice pelo poder, e que só terá fim se o resultado da equipe dentro de campo conseguir abafar a realidade por trás das paredes do Parque São Jorge.