O Corinthians, sem correr riscos, venceu o Tijuana, do México, por três a zero, e confirmou o favoritismo no Pacaembu.

Desta vez lotado por 33 mil vozes corinthianas.

Ocupa agora a segunda colocação do grupo, em ótima condição de classificação.

A primeira etapa começou um pouco amarrada, com o Timão procurando o ataque, mas com dificuldades em vencer o setor defensivo adversário.

Os mexicanos fechavam-se todos, esperando por um ataque salvador, que ficou bem longe de acontecer, a não ser numa ou outra saída de bola temerária do instável Cassio.

Até os 20 minutos, somente uma batida cruzada de Renato Augusto, o melhor em campo, levou algum perigo ao goleiro adversário.

A partir daí, o Corinthians melhorou um pouco, e passou a criar um pouco mais de jogadas, quase todas saindo dos pés do meia alvinegro.

Aos 26 minutos, Alessandro abriu na direita para Renato Augusto, que bateu forte, a bola pegou três vezes na trave até sobrar para Pato empurrar para as redes.

Um minuto depois, com dores musculares, Pato, que há algum tempo não jogava 11 partidas seguidas, saiu para a entrada de Romarinho.

Renato Augusto, aos 34 minutos, colocou a bola na cabeça de Paulinho, e a bola passou raspando a trave esquerda mexicana.

Dois minutos depois, Renato Augusto, sempre ele, partiu para alinha de fundo, tocou atrás para Alessandro que cruzou para Guerrero, de primeira, ampliar o marcador.

Nos primeiros quinze minutos da segunda etapa o Tijuana veio com tudo para o ataque, embora tenha criado boa chance apenas aos 3, em batida de Moreno, dentro da área, que passou acima da meta.

O Corinthians, tranquilo, dava campo ao adversário, que demonstrava mais vontade do que futebol suficiente para incomodar.

Aos 18 minutos, em nova batida de Moreno, a bola passou perto do gol alvinegro.

Passados 25 minutos, o ritmo do jogo já era amplamente dominado pela equipe de Parque São Jorge, que tocava mais a bola no ataque, sem dar muita chance aos mexicanos.

Aos 33 minutos, Romarinho fez linda jogada dentro da área, passou por dois jogadores, mas bateu em cima do goleiro.

Três minutos depois, Renato Augusto bateu falta na cabeça de Guerrero, que só ajeitou para Paulinho fazer o terceiro.

Estava selado o placar.

Deu tempo ainda para, aos 43 minutos, Paulinho dar um belíssimo chapéu no adversário e tocar para Guerrero fazer um golaço, mal anulado pela arbitragem, que enxergou impedimento.

Ao vencer a equipe mais difícil de seu grupo, sem muito esforço, e com relativa facilidade, o Corinthians deu mostras de sua força no torneio, em busca do sonhado bicampeonato.

*Parabéns ao Atlético/MG, que venceu sua quarta partida seguida na Libertadores, mantendo aproveitamento de 100 %, desta vez na altitude de La Paz, contra o The Strongest, por dois a um.

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