A indicação de Felipão para treinador da Seleção Brasileira, acompanhado de Carlos Alberto Parreira para auxiliá-lo, diferentemente do que muitos acreditam, foi um avanço da CBF na preparação da equipe para o Mundial de 2014.

Dentre os treinadores que atuam no Brasil, sem dúvida, era a melhor opção.

Troca-se um comandante de currículo sofrível, índole duvidosa e absolutamente comum nos métodos de trabalho por um especialista em montar equipes para torneios “mata-mata” e que, certamente, não venderá as convocações que realizar.

Parreira, então, tem a educação e o jogo de cintura necessário para ocupar um cargo que servirá não apenas de apoio ao novo treinador, mas também para amenizar possíveis conflitos que possam vir a ocorrer entre a gestão da CBF e o departamento de futebol.

Obviamente, não se espera um futebol dos sonhos daqui por diante, até porque a missão que o treinador recebeu é a de vencer a Copa do Mundo, não a de revolucionar o futebol brasileiro.

Revolução esta que pode ser adiada para após 2014, com um novo treinador tendo quatro anos para modificar conceitos ultrapassados de nosso futebol, sem a pressão que sofreria nesse atual quadro de instabilidade.

Pelo menos com a dupla Felipão e Parreira, teremos a certeza de que a nebulosidade com que os assuntos da Seleção eram tratados, não mais existirá.

E isso, convenhamos, nas atuais circunstancias, não é pouca coisa.

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