Por JUCA KFOURI

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Sob um frio de 10 graus e no Pacaembu com 24 mil torcedores, o Santos, com show de Neymar, e Universidad Chile, foram para os vestiários com vitória brasileira por 1 a 0 na decisão da Recopa Sul-Americana, uma disputa que às vezes pega, às vezes não.

Neymar só não fez chover — e gol de pênalti no goleiro Johnny Herrera, pois, a exemplo do jogo sem gols em Santiago, desperdiçou nova cobrança, desta vez aos 46 minutos.

Antes, fez de tudo um pouco, um lindo gol, inclusive, que começou com drible de Léo na defesa, arrancada de Felipe Anderson, combinação com André de pivô, e gol de taco de bilhar dele, aos 27 minutos.

La U jogava também bem e era perigosa, o que prometia futebol de qualidade no segundo tempo.

O Santos em busca de seu primeiro título da Recopa para se igualar a Cruzeiro e Grêmio, cada um com uma conquista, coisa que São Paulo e Inter têm em dobro, num total de seis títulos brasileiros, como têm também os argentinos.

E em busca também de seu segundo título na temporada de seu centenário, possibilidade esquecida por este distraído blogueiro quando se referiu ao apenas irrelevante título estadual, pelo que aproveita para se desculpar.

Os chilenos vinham com apenas um título, do Colo Colo, em 1992.

E La U jogava ainda melhor que no primeiro tempo, além de prejudicada por um pênalti de Léo logo aos cinco minutos, não marcado pelo árbitro.

Em seguida, Léo, machucado, saiu para Gérson Magrão entrar.

O Santos vivia de contra-ataques e de dribles espetaculares de Neymar.

Patito Rodriguez irritava no ataque e Magrão salvava o empate na defesa, ali pelos 14 minutos.

Mas, aos 15, Felipe Anderson cruzou na cobrança de falta da esquerda na cabeça de Bruno Rodrigo para fazer 2 a 0.

Fim de papo, fim de jogo, o “campeão voltou”, cantava o torcedor.

Era o sétimo título brasileiro!

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