Os frequentadores do Parque São Jorge, no último final de semana, em vez de se divertirem no clube, foram obrigados a conviver com um desfile de hipocrisias políticas, algumas delas absolutamente inusitadas.
Por exemplo, o candidato a Prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, andou de braços dados com Antoine Gebran, de história conhecida, e lamentada.
Gebran que foi acusado, recentemente, junto com seu filho, de portar mais ingressos para a final da Libertadores do que o normal.
Evidentemente não era para guardar como lembrança.
Tivemos também uma traição política das mais explicitas, com André Negão, empresário do ramo da Sorte, pedindo votos a Toninho Paiva, às costas de seu padrinho político Wadih Mutran.
Mutran que concorre a vereador novamente, com apoio explícito da criminalidade, e que foi o responsável por “arrumar” a Negão sua única fonte de renda comprovada, R$ 3 mil mensais, no Centro Esportivo Thomaz Mazzoni.
Embora não seja uma figura respeitável, merecia, ao menos, a gratidão de seu apadrinhado.
Goulart, o candidato da “organizada”, também desfilava com seguidores de Andres Sanches, para desconforto de Mario Gobbi e sua diretoria.
Vale lembrar que Wadih Mutran e Goulart, recentemente, foram vítimas de situações “estranhas”, porém muito parecidas.
Tiveram suas residências assaltadas, com dinheiro roubado diretamente de seus cofres, mas, sabe-se lá porque motivo, não registraram boletins de ocorrência.
Deve ter sido por falta de tempo.
O certo é que nesse verdadeiro picadeiro da traição, não se pode convidar Gabriel Chalita e o Padre Marcelo para visitarem o Corinthians ao mesmo tempo.
Padre que tinha o candidato a Prefeito como seu assessor e, depois de dispensar seus serviços, passou a lucrar o quadruplo com os direitos de suas musicas e livros.
Deve ser coincidência.