Novamente os clubes de futebol do Brasil estão renovando contrato com a Rede Globo para a transmissão do Campeonato Brasileiro.
Sem concorrência, até 2017.
Tudo porque estão financeira e politicamente amarrados à emissora, numa relação de dependência nociva e que, a cada ano, se potencializa.
Cotas são adiantadas e gestores se vangloriam do “faturamento”, sem contabilizar a enorme bola de neve que está por vir.
Para a Globo, que continua pagando o que quer por um produto que, indubitavelmente, lhe proporciona dez vezes mais receita em patrocínios, a manutenção do atual sistema é de longe a melhor opção.
Tivéssemos outras propostas à mesa, mesmo que saibamos da excelência na cobertura de eventos da emissora Global, poderíamos, ao menos, aumentaer um pouco mais o ganho dos clubes.
Sim, porque além de ter que melhorar o que já é bom em matéria de cobertura, a Globo, certamente, elevaria os valores oferecidos, até para não correr o risco de não perder produto tão desejado.
Quem sabe um dia, quando dirigentes competentes e menos focados a enriquecimento próprio começarem a assumir as gestões dos principais clubes do Brasil.
Corinthians e Flamengo, por exemplo, cada vez mais com a faca e o queijo na mão, omitem-se, prejudicando não apenas suas próprias receitas, mas diminuindo proporcionalmente a de seus adversários.