“(…)certamente vamos aumentar o valor (do ingresso). Faz parte do negocio”
Foi assim que LUIS PAULO ROSENBERG, vice-presidente do Corinthians, respondeu, ao ser questionado sobre um possível acréscimo no preço dos ingressos para a segunda fase da Libertadores da América.
Demonstração da ignorância do dirigente em relação à história do clube pelo qual diz ser admirador.
Aumentar valores que já são irreais para o futebol brasileiro é praticamente expulsar o torcedor de baixa renda dos estádios.
Uma grande massa que por mais de um centenário ajudou o Corinthians a atingir um patamar de popularidade inigualável no Brasil.
Fala-se em mais de R$ 600 reais na tal ÁREA VIP, com direito a banheiro químico e outros benefícios.
Rosenberg esquece-se que “faz parte do negocio” manter a tradição corinthiana de time do povo, não tentar elitizá-lo a fórceps, de uma maneira bem pouco inteligente.
Sim, porque já que a intenção é deixar os valores da entrada a níveis europeus, que o façam apenas nas áreas VIPS, liberando o restante do estádio para o povão.
Cobrando a fortuna desejada nesses setores, os locais populares, automaticamente, serão financiados.
Seria o rico pagando pelo pobre, sem dúvida, uma maneira bem mais justa de cobrança.
Não é tratando o Corinthians como uma filial do Banco Pan-Americano, do qual Rosenberg era conselheiro, que, por sinal, faliu devido a “engenharias” financeiras tão mirabolantes quanto as utilizadas pelos atuais dirigentes alvinegros, que o problema de caixa será equacionado.
Há de se ter, além de bom senso, pelo menos um mínimo competência profissional.