Associados do Corinthians demonstram temor com a decisão do clube de contratar 30 detentos para realizar trabalhos na sede social, no Parque São Jorge.

“Não devemos generalizar, mas dentre as trinta pessoas, há sim a possibilidade de um ou dois não estarem ainda recuperados, colocando em risco famílias que frequentam nosso clube”, diz um conselheiro alvinegro.

“Não tenho nada contra a ação da diretoria, porém, há de se ter bom senso. Se trabalhassem em Itaquera, ou no CT, não teria problema. Mas não é prudente colocá-los no Parque São Jorge. E se algo acontecer de mais grave, quem responderá ? Além disso, pode ocasionar um prejuízo na venda de títulos. Quem gostaria de frequentar um clube sabendo que 30 presidiários estarão andando por lá durante todo o dia ?”, complementou.

São argumentos que, sem dúvida, merecem ser melhor avaliados, embora, num ambiente que comporta bicheiros, bingueiros, ladroes de carga e assemelhados, não fosse pelo uniforme, dificilmente a diferença seria notada.

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