Em 2003, o então deputado Romeu Tuma Junior, ingressou na Assembleia Legislativa com um projeto de Lei que proibia a instalação, utilização, manutenção, locação, guarda ou depósito de máquinas caça-níqueis, de vídeo-bingo, de vídeo-pôquer e assemelhadas, em bares, restaurantes e similares.
Após quatro anos de luta, em que bicheiros, bingueiros e políticos associados tentaram de tudo e mais um pouco para pressionar os outros parlamentares a votarem contra a proposição, o projeto virou Lei, nº 12.519.
Porém, hoje, após ação do Governo, pressionado pelo PT e seus aliados, a Lei “estranhamente” está suspensa.
Fala-se em regulamentação e outros pormenores para coloca-la em prática.
Mas a verdade é bem diferente.
No mesmo período, o Deputado Vicente Cândido (PT), seguindo orientação do partido, ingressou um projeto de Lei, nº 768, pedindo a liberação da jogatina, alegando que as maquininhas de caças niqueis “ seriam jogos para adultos”.
Pedia também a liberação das casas de Bingo, segundo o petista, locais adequados para a prática do jogo.
Vale lembrar que é nas mãos desse homem que o PT jogou a responsabilidade de redigir a Lei Geral da Copa de 2014.
Cândido ajudou a costurar, recentemente, com bicheiros e bingueiros, outro acordo que teria originado recursos para a última campanha presidencial.
Para finalizar, o projeto de Lei, que o petista tentou a todo custo implementar, embora tenha sido assinado pelo próprio, não foi por ele redigido.
Coube, segundo informações, ao bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira, cada vez mais famoso, a ação não apenas de redigi-lo, mas também de indicar os caminhos a serem tomados.
Demonstrando toma a promiscuidade existente, já há algum tempo, entre bicheiros, bingueiros e o Partido dos Trabalhadores.
Situação esta que em nada isenta os Governos atuais do Estado, que, se não participaram por ação, estão atolados até o pescoço pela omissão.