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FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.br   Email: caminhodasideias@superig.com.br

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PUNIÇÃO PARA  ÁRBITRO E ASSISTENTE

Sérgio Correa da Silva presidente da CONAF, adora dar entrevistas anunciando que o assistente de determinada partida foi punido por tantos dias em virtude do erro cometido na partida entre A x B.

CINCADA

Grande parte dos erros de arbitragem, em meu entender, deve ser creditada para o árbitro, dele é a decisão final.

ASSISTENTE DO ÁRBITRO

Ao assistente poderemos citar como responsabilidade:

A marcação do impedimento, isto em alguns casos, quão no denominado contra ataque,

A passagem ou não da bola pela linha do gol, ainda assim, vez ou outra, sua visão poderá ser coberta por algum litigante.

A marcação da saída da bola pelas laterais, ou, pela linha de fundo,

Algumas faltas, desde que o árbitro esteja distante,

Como também, demonstrar ao árbitro através movimento corporal de caminhada para a linha de fundo ou ficar postado, indicando que a falta marcada, ocorreu fora ou dentro da área.

ÀRBITRO

Em noventa por cento do tempo regulamentar da partida, deve o árbitro se posicionar na linha diagonal, ou seja, sempre de frente para seu assistente, com este colocar, estará com visão total, se tiver personalidade e independência, chamara para si o encargo.

DUVIDAS

Quando sou indagado por qual motivo os árbitros de hoje nada assumem, deixando para seus assistentes à maioria dos lances que acontecem próximo da grande área ou dentro da mesma, rapidamente e sem vacilar respondo:

Por mera comodidade, seguem a cultura de empurrar para outrem, esta cultura é respaldada pelo representante maior de nossa “gente”.

Com este procedimento, muitos árbitros continuam sendo escalados.

“PUNIÇÂO”

Ratifico alguns postados cobrando publicação e punição real para árbitros, principalmente, se integrante da FIFA, ou, do alcunhado, primeiro escalão.

O escalar destes árbitros nas divisões menores, contempla-os com a mesma taxa de trabalho, não é penalidade.

Após a 12ª e 13ª rodadas da Série A, nas quais tivemos arbitragens horríveis, dentre estas:

Palmeiras x Santo André

Árbitro: Marcelo Lima Henrique (RJ)

Deu amarelo para Marcelinho, na verdade deveria expulsa-lo, após ter sido driblado pelo palmeirense Diego Souza, desferiu-lhe violento pontapé.

Cruzeiro x Corinthians

Árbitro: Elmo Alves Cunha (GO)

Acertou no pênalti em favor do Corinthians, pela TV, no ato, percebi que o cruzeirense Leonardo Silva havia cometido irregularidade.

Entendi que Jonathan defensor do Cruzeiro, não cometeu falta em Chicão, portanto, errou em anular aquele que seria gol.

A marcação da falta pênalti em Kleber, não aconteceu.

Internacional x São Paulo

Árbitro: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

Não marcou impedimento nas jogadas que antecederam os gols do Inter, assim como, quando da marcação do pênalti em favor do São Paulo.

Nesta determinação, errou também, ao dar continuidade para a cobrança penal após invasão da área por parte dos atletas das duas equipes.

Goiás x Palmeiras

Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)

O pênalti marcado a favor do Goiás, cometido pelo palmeirense Wendel no atleta César, a meu ver, não existiu.

Náutico x Botafogo

Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)

Atuação deficiente errou e muito.

No primeiro tento do Botafogo, André Lima estava impedido, aproveitou-se e tirou a atenção do goleiro do Náutico.

Na parte disciplinar foi péssimo, o defensor do Náutico Johnny deu cotovelada acintosa em um defensor do time carioca e, nada de cartão.

Logo após Johnny deu pontapé gravíssimo em Fahel e o árbitro nada de tomar posição.

Decorrido algum tempo, o botafoguense Juninho deu um chinelo no atacante Gilmar do Náutico, merecia vermelho, porém, o árbitro José Henrique de Carvalho continuou a nada ver.

O único vermelho foi mostrado para Fahel do Botafogo posterior a disputa de bola com Ailton que simulou falta.

ATITUDE

Esperava tomada de posição por parte do presidente da CONAF, no entanto, seguindo determinação da entidade, Sérgio Correa, não mais ira se pronunciar sobre erros de arbitragem.

A assessoria das CBF participou que Sérgio tem “carta branca” para tomar quaisquer decisões sobre punições, como também, continuara a avaliar os árbitros tendo total liberdade para aplicar suspensões.

Ao se refugiar, o “autônomo” responsável pela arbitragem nacional, lembra em muito dos políticos que só aparecem nas boas, nas podres, se calam, ou, mandam representante.

Acorda Brasil

SP-25/07/09

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