Andres Sanches e a cúpula do PT estão se encontrando com Renato Duprat.

Nos últimos dias, em reuniões nada secretas.

Todos sabem que foi ele que apresentou a MSI para o Corinthians e tentou intermediar um possível asilo político para o mafioso Boris Berezovsky, em troca de auxílio financeiro ao partido do presidente Lula.

Bruno Altman, ligado a José Dirceu, também participa dos bate-papos, regados a whisky, entre Duprat e o presidente corinthiano.

Com certeza não devem conversar sobre a novela das oito.

Recentemente o delegado Mario Gobbi, diretor de futebol do Corinthians, acompanhado de Mauro Marques, da Federação Paulista de Futebol, encontraram-se com Renato Duprat, que já os aguardava, em uma casa de café, na Rua Amauri, próxima do Jardim Europa.

O que evidentemente não me causa nenhuma surpresa.

Quem não vê problemas em conviver com bicheiros e pouco se importa com a origem do dinheiro que recebe, não teria pudores em sentar-se à mesa com o homem que ajudou a desgraçar a vida do clube.

Prender bandidos, nem pensar.

Sanches, patrão de Gobbi, em recente encontro com José Dirceu, cobrou do partido auxílio político e financeiro para sua administração no clube.

Jogou na cara que contribuiu para a campanha de Marta Suplicy, levando-a, inclusive, para discursar em um evento no Parque São Jorge.

O choro deu certo e o “partido” liberou a verba.

Aos poucos a verdade sobre a conexão pouco transparente entre Corinthians, Governo e PT vai sendo revelada.

Estou recebendo informações diárias, que estão sendo investigadas e publicadas na medida do possível.

Posso garantir que poucas vezes pude ver tanta sujeira em minha vida.

Não há a menor possibilidade de um encontro com Duprat servir para tratar de assuntos honestos.

E também do presidente que nada vê não saber o que está acontecendo.

Profundamente lamentável.

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