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FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.br   Email: caminhodasideias@superig.com.br

 

apito

EDIÇÃO ESPECIAL

ANAF

O estado do Piauí acolhera o Congresso da ANAF, durante a semana, conforme nota abaixo. 

Espero que Jorge Paulo Oliveira Gomes, atual presidente, não se deixe levar por pressões.

Ao que sabemos, Jorge Rabelo, o todo poderoso da arbitragem carioca, uma vez que acumula a presidência da CEAF-RJ, do Sindicato e da Cooperativa, Jorge Travassos e José Assis Aragão, ontem desafetos, se uniram e, pressionarão o presidente da ANAF pretendendo que o mesmo empurre com a barriga ou jogue para abaixo do tapete as mazelas da gestão Aragão, o homem das cinco mil paginas que compõem a sindicância levada a cabo após sua exoneração da administração do estádio Paulo Machado de Carvalho, nosso querido Pacaembu.

Ao que sei, Aldo Rabelo deputado federal por São Paulo, a quem fui apresentado no fim da década oitenta ao inicio da noventa, e com quem conversei somente naquela ocasião, influiu decisivamente a favor do “ilibado” Aragão.

Lembro-me que Rabelo, falava manso e era magrinho, hoje continua fala mansa mais esta gorrrrrrrrrrrrrdinho.

Abatido por continuar seguindo a linha mais próxima da honestidade, recebi a triste noticia, confirmando que o “impoluto” Aragão, colabora com o nefasto ministro Orlando Silva, que usa o ministério, para municiar sua candidatura a algum cargo eletivo.

SP-23/03/09

Acorda, Brasil.

Inicio da auditoria nas contas da Anaf

Brasília – 17/03

O Presidente Jorge Paulo informa aos que, incansavelmente, solicitam auditoria em relação ao ultimo mandato, que, após aguardar , sem sucesso, por quatro meses a remessa dos documentos de prestações de contas daquela Diretoria, tomará providências legais, com possibilidades de ingressar no Judiciário para que as prestações e outros documentos contábeis e administrativos sejam DEVOLVIDOS à Anaf.

“Ressalto, que enviamos diversas correspondências registradas ao último Presidente para que nos devolva os documentos que pertencem à Entidade, mas não conseguimos convencê-lo dessa obrigação legal.”

Dois pesos, duas medidas. Agora, explicações

No evento das eleições, todas as chapas deveriam, por força do Estatuto, saldar todo e qualquer débito referentes a recolhimento de taxas por parte dos árbitros, ex-árbitros e sindicatos que quisessem concorrer. Pois bem, na chapa da situação, tentando a reeleição, os que se encontravam em débito assinaram um documento denominado “confissão de dívida”.

Generosidade oferecida pelo ex-presidente aos seus companheiros de chapa, como Jorge Rabello. A outra chapa teve que saldar tudo em dinheiro, depositando no Banco do Brasil, sob as ameaças de impugnação, (há recibos de depósitos comprobatórios). Após as eleições e posse da nova Diretoria, esses documentos nunca apareceram, nem os devedores se apresentaram para saldar, lógico.

Quando os documentos forem apresentados, divulgaremos o “quantum” da dívida de cada um dos que assinaram a confissão de dívida e não saldaram até ontem.

Aos amigos, a Lei. Aos inimigos, o rigor da Lei.

Não bastasse este absurdo, mas esperado golpe, convivemos com o descaso da resistência da entrega de documentos contábeis de vários meses do mandato anterior, principalmente, os que se reportam ao último Congresso ocorrido em Florianópolis-SC, ocasião em que o Ministério do Esporte contribuiu com a verba de, aproximadamente *R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais). Esta prestação de contas NUNCA chegou à Anaf.

* – Não tivemos a grata oportunidade de ver qualquer documento sobre a liberação da verba pública, nem da prestação de contas ao Ministério do Esporte . O que, já solicitamos ao Ministério que nos forneça uma cópia de todo o processo.

Sabemos que naquela oportunidade, uma conta fora aberta no Banco do Brasil, e que perdurou por três meses, aproximadamente. Agora, com a prerrogativa legal de respondermos pela Anaf, estamos solicitando ao banco do Brasil toda a movimentação dessa conta e o caminho percorrido pelo dinheiro que lá se encontrava. Não teremos dificuldade em saber o destino que o dinheiro tomou e poder informar a todos. Certamente, fora bem aplicado para o bem da arbitragem brasileira.

De tudo que se tinha na Anaf, hoje nos restam migalhas. Obviamente, não temos dinheiro para pagar uma auditoria. Por tudo isso e por intermédio do bom conceito que gozamos, estamos conseguindo que um contador de Brasília, inicie a auditoria para receber pelos seus trabalhos quando dispusermos de caixa. Só não podemos deixar cair no esquecimento, como tudo de errado que se vê nesse País.

Só eu sei o que passei para estar aqui hoje, por conta de pessoas que não queriam que abríssemos o baú do mistério, fechado a sete chaves.

Apuraremos até a ultima linha contábil para bem informar aos árbitros o que foi feito com a sua contribuição.

No Congresso poderemos explanar mais detalhadamente as medidas que estamos tomando para sanar esse infindável problema

A responsabilidade será de cada um pelos atos praticados. Não deixaremos de divulgar qualquer fato, seja ele positivo ou negativo ao comportamento de quem quer que seja, nem de tomar medidas judiciais, se a situação exigir. ”

Jorge Paulo

Presidente

http://www.anaf.com.br/Noticias/auditoria.htm.

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