Os culpados da desgraça santista

Neste momento, seria surpreendente projetar o futuro do Santos sem considerar a possibilidade — lamentável — de um segundo rebaixamento em sua história.

Pode até não ocorrer, mas seria um desvio da lógica observada tanto dentro de campo quanto na tabela do Brasileirão.

De quem é a responsabilidade?

Há muitos nomes possíveis, entre “peixes grandes” e personagens de menor expressão.

Mas dois são centrais: Marcelo Teixeira e Neymar.

O cartola representa o atraso sustentado pela incompetência, reconduzido ao poder por um grupo que não se importou em devolver o comando a quem já teve suas contas reprovadas em gestão anterior.

A crônica do desastre anunciado — que se repete.

Neymar é o caso emblemático de uma síndrome de Estocolmo futebolística.

O jogador disputou uma final de Mundial vendido ao adversário, em negociação conduzida de forma desfavorável, sob termos desconhecidos do Conselho.

Fora de campo, circulou, em diversas oportunidades, com camisas de rivais históricos sem se importar com o constrangimento que imposto ao torcedor santista.

Ao retornar ao Peixe, o fez exigindo um salário que sabia estar muito acima da capacidade financeira do clube — sem priorizar esportivamente a instituição que o formou, seguindo a lógica de vida de popstar incompatível com o atleta de alto rendimento.

Todos canalhas — no sentido de terem traído compromissos fundamentais com o Santos.

Nem citamos o pai de Neymar, que entra no pacote do filho, cérebro que é por detrás de um Peter Pan dos mais canastrões.

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