Leila Pereira poderia resolver caso do stalker com empatia

O Blog do Paulinho teve acesso ao processo e aos vídeos dos depoimentos do stalker (perseguidor) de Leila Pereira — um homem de 40 anos, com histórico de esquizofrenia e outros distúrbios mentais.
Por razões óbvias, a identidade do indivíduo não será revelada.
Fisicamente, o agressor assemelha-se a um “homem das cavernas”.
A barba, entre branca e preta, é gigantesca e tão imunda quanto o restante do corpo — reflexo de completa ausência de higiene.
O sujeito não vive sozinho.
É aí que se escancara a tragédia doméstica: o pai, de aparência normal, não exerce qualquer controle — tampouco autoridade — sobre o filho.
Provavelmente, também carece de recursos financeiros para arcar com o tratamento necessário.
Nos vídeos em que foi entrevistado, o stalker demonstra-se, além de perturbado, violento — principalmente ao ser questionado sobre a presidente do Palmeiras.
A dor originária da revolta parece real – como a de muitos consumidores que se sentem lesados por práticas lamentáveis de mercado.
Diante desse quadro, Leila Pereira tem razões para se preocupar.
Seu perseguidor é obsessivo, articulado (chegou a obter o telefone residencial da empresária) e claramente inimputável — o que o torna ainda mais perigoso.
Talvez a Justiça tenha se equivocado ao negar o pedido de internação compulsória.
Leila, por sua vez, poderia adotar outra postura.
Em vez de reagir com raiva — como vem fazendo — diante dos ataques de alguém que, apesar dos transtornos que provoca, não possui plena consciência de seus atos, poderia oferecer à família do rapaz o custeio de um tratamento digno — caso, claro, essa fosse a orientação médica.
