A cúpula dos Gaviões da Fiel e o calote no Corinthians

Reportagem do UOL acresce ao conhecido calote dos Gaviões da Fiel nas mensalidades do ‘Fiel Torcedor’ comprovações de que a facção não paga, como era óbvio, pelos ingressos que recebe da diretoria do clube.
Especula-se que a dívida circule R$ 1 milhão.
Mas a despesa atrelada é bem maior.
A cúpula dos Gaviões, que joga de bandida contra o Corinthians, aproveita-se de voos e estadias em jogos do clube fora da capital, inseriu dezenas de funcionários remunerados em Parque São Jorge, se faz presente na diretoria, é suspeita de cambismo, se beneficia de patrocínio indicado pelo cartolas e até da renda de um camarote administrado pela turma do Água Santa.
Em troca, age como guarda pretoriana de Augusto Melo.
Oculta, embolsa e agride.
A hipocrisia dos que induzem torcedores mais pobres, dos quais roubam lugares no estádio de Itaquera (resultando em renúncia de arrecadação), a utilizarem-se do dinheiro que não possuem para a ‘vaquinha da Arena’ é evidenciada no calote que acaba por ampliar a dívida combatida.
Coisa de bandidos.
Mas a farra pode estar acabando.
Não apenas pelo desenrolar das investigações, que tratam o presidente do Corinthians como chefe de uma quadrilha que desviou dinheiro do clube, mas porque, dentro da própria facção, insurgem-se descontentes com o comportamento de seus comandantes.

Esperar o que de um time que foi ajudado pelo maior ladrão do pais o atual presidente da República dos ptralhas.