Bradesco não é o único credor esquecido pela diretoria do Corinthians

Marino Rosa e Igor Zveibrucker (sócios de Augusto Melo)

De maneira estranha, a diretoria do Corinthians não inseriu o Bradesco na listagem de credores de seu RCE (Regime Centralizador de Execuções), em que almeja pagar sua pendências parceladamente.

A dívida, corrigida, aproxima-se dos R$ 5 milhões.

O Banco foi obrigado a informar à Justiça, o que pode gerar consequências ao Timão.

Outros credores foram esquecidos pela diretoria alvinegra.

Um deles é o Arena Fundo, que, em balanço aprovado pelo próprio Corinthians – embora esquecido no da agremiação -, aponta ter direito a receber R$ 100 milhões oriundos de calotes em repasses de dinheiro produzido pela operação do estádio de Itaquera (em maior parte, arrecadação de ingressos).

Outro é o agente Igor Carvalho Zveibrucker, que possui, confessados pelo diretor financeiro, R$ 14 milhões a receber do Timão, mas que, segundo fontes, entre negócios ocultos, teria ultrapassado R$ 20 milhões.

São três procedimentos distintos de ‘esquecimento’.

No caso do Bradesco, pode ter havido incompetência, comprovada pela busca do banco pela reparação judicial.

Misteriosos, porém, são os outros dois.

Ao que parece, Zveibrucker, sócio de Augusto Melo, foi deixado de lado, propositalmente, para que possa receber à vista os valores devidos pelo clube; no caso do Arena Fundo, responsável oficial pelo repasse de dinheiro à CAIXA, o Timão deve estar contando com a militância dos que participam da vaquinha ‘administrada’ pelos Gaviões da Fiel.

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