A heroica Libertadores do Botafogo!

O Botafogo, pela primeira vez em sua gloriosa história, é campeão da Copa Libertadores da América, após a vitória sobre o Atlético/MG por três a um.

Os cariocas jogaram com dez jogadores desde os 40 segundos do primeiro tempo, quando Grégore, burramente, levantou o pé e atingiu a cabeça de Fausto Vera.

Daí por diante, tudo o que estava planejado mudou.

O Fogão, mesmo sem realizar alteração, compactou bem a defesa e deixou a bola com o Galo, que, sem criatividade, não conseguia finalizar.

Até que, aos 34 minutos, Almada colocou a bola ‘no bolso’, iniciando uma jogada que culminou em batida cruzada de Luiz Henrique, aproveitando-se de rebote na pequena área.

Um a zero.

O Atlético se desesperou e o Botafogo passou a dominar.

Aos 40, Guilherme Arana, que fazia péssima partida, bobeou em jogada com Everson, ambos ludibriados por Luiz Henrique que acabou derrubado dentro da área pelo goleiro.

O juiz não marcou, mas o VAR corrigiu.

Penalidade convertida por Alex Telles.

Dois a zero.

Não terminasse a primeira etapa e teríamos mais jogadores expulsos, tamanha era a tensão dentro do gramado.

No desespero, o Atlético retornou à segunda etapa com Eduardo Vargas no lugar de Scarpa, Bernard na vaga de Fausto Vera e Mariano substituindo Lyanco.

Logo no primeiro minuto, a esperança: Hulk cobrou escanteio pela esquerda na cabeça de Vargas, que diminuiu o marcador para o Galo.

Dois a um.

Empolgado, com quatro atacantes e um jogador a mais, o Atlético empurrou o adversário para a defesa e passou a criar as chances que não conseguiu no primeiro tempo.

Aos 52, Deyverson, de peixinho, quase empatou.

A superioridade mineira obrigou o Botafogo a mudar: Danilo Barbosa na vaga de Savarino e Marçal na de Alex Telles.

Permaneceu, porém, a pressão do Galo diante de um Glorioso que sequer conseguia contraatacar.

Um sufoco!

Hulk carregava o Atlético nas costas; o Botafogo era marcação e coração.

Aos 75, Alan Kardec entrou no lugar de Deyverson.

Três minutos depois, estafados, saíram Luiz Henrique e Almada para a entrada de Matheus Martins e Junior Santos.

Aos 85 e aos 88, Vargas, na cara do gol, para desespero dos mineiros, perdeu chances inacreditáveis.

Igor Jesus saiu aos 92 para a entrada de Alan.

Em jogada espetacular, a única do Botafogo no segundo tempo, Junior Santos, aos 97, marcou o gol que confirmou o título do Botafogo.

Após o período de Mané Garrincha, Nilton Santos, Didi e demais estrelas, o Glorioso escreve a mais relevante capítulo de sua história.

Com justiça, o Botafogo é o dono da América e disputará o Mundial de Clubes pela primeira vez.

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