Ontem, o Corinthians registrou no BID da CBF a contratação do jogador Luiz Eduardo, jovem de apenas 16 anos, oriundo do Água Santa de Diadema.
O clube do ABCD escalou o atleta uma única vez entre os profissionais, nos cinco minutos finais da partida contra o Timão, pelo Paulistinha.
Não se tratou, evidentemente, de coincidência.
A princípio, Eduardo será alocado no Sub-20, sob a esperteza de Valmir Costa.
Marcos Boccatto, Superintendente de Novos Negócios do Corinthians, cartola do núcleo duro da gestão alvinegra – sócio de Augusto Melo há algumas décadas -, é quem dá as cartas no Água Santa, onde ocupou cargo de Presidente.
Jogadores da equipe são agenciados, quando não por ele, por alguém de sua confiança.
Quase uma Superintendência de ‘Velhos Negócios’.
A contratação se deu num contexto de ‘parceria’ do Água Santa com o Corinthians.
O dinheiro somente aportará no bolso do intermediário – e provavelmente não apenas no dele – em caso de venda futura, após valorização com a passagem pelo Timão.
E não será pouca coisa.
O Agua Santa cedeu 50% dos direitos ao Corinthians e permaneceu com os outros 50%, que todos sabem a quem realmente pertencem.
Luiz Eduardo não foi o primeiro fruto da ‘parceria’.
Em 04 de janeiro, assim que tomou posse na presidência, Augusto Melo contratou os treinador Paulo Roberto Martiniano, vulgo ‘Lilló’, ex-Água Santa, para as categorias de base do clube.
Mas, afinal, o Corinthians vai ganhar ou perder dinheiro nesse negócio?