Ontem, logo após novo vexame do Corinthians, que perdeu para o rebaixável Juventude por dois a zero, no Brasileirão, torcedores criticaram Cássio e Coronado pelas redes sociais.
O meia demonstrou limitações criativas e o goleiro, com duas falhas, foi decisivo para a derrota.
Mas eles são os maiores culpados?
Cássio, há tempos, é inferior, tecnicamente, ao reserva Carlos Miguel.
Por que o clube pensa, novamente, em renovar seu contrato?
A presença do ídolo em Parque São Jorge, com grande apoio midiático, inibe a concorrência, principalmente quando o treinador possui a ausência de currículo de Antônio Oliveira.
E Coronado?
O meia passou toda a carreira jogando em equipes da Série B italiana, de Malta, dos Emirados Árabes e da Arábia Saudita.
Nunca disputou jogos relevantes.
Apesar disso, no período descendente da profissão, aos 32 anos, assinou acordo com o Corinthians a custo de aproximados R$ 2 milhões mensais.
De quem é a culpa?
Dos que contratam e renovam com atletas que não possuem condições de jogar no Corinthians ou dos que se doam dentro de seus limites técnicos e físicos, cumprindo as obrigações trabalhistas?
Elementar.
Tão óbvio quanto ceder a gestão do Corinthians a um grupo de notórios espertalhões e esperar deles comportamento exemplar.