Cintia Montino, a quem o agente de jogadores Augusto Melo, ex-gestor do Barbarense e candidato a Presidente do Corinthians, agrediu com palavras chulas e ameaças reproduzidas em áudio covarde e misógino, segundo o próprio, frequentava, desde menina, sua residência.

“Nossa casa de praia”, disse ele.

Fato que era de conhecimento de poucos.

Ontem, Melo fugiu de depoimento em CPI sob desculpa de que sua filha havia sofrido ‘ameaças’ e que precisou correr com ela para o interior.

Pouca gente acreditou.

Antes de escutar Augusto falar sobre a proximidade ‘familiar’ com Cintia, assisti a convocação da assessora à mesma CPI, que investiga agressões a mulheres.

Nos bastidores comenta-se que não seria a primeira agressão de Augusto à Cintia e que o cartola poderia ter ultrapassado outros limites.

A vereadora Silvia, do PSOL, disse na CPI que a vítima tem recebido ameaças; ontem, à ESPN, o presidenciável revelou estar conversando com a irmã da assessora.

Tomara Cintia tenha força para expor todos os detalhes, embora seja absolutamente compreensível, diante da pressão, se desejar não fazê-lo.

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