Anteontem, em entrevista ao ‘Corintiano Pod’, Ricardo Maritan, ex-candidato a vice de Augusto Melo, além de entregar os podres do agente de jogadores, trouxe à tona uma movimentação que, de fato, vem ocorrendo em Parque São Jorge.
Vamos detalhá-la.
O assunto é ‘Golpe’, palavra utilizada por Augusto Melo, com frequência, para se vitimizar diante da possibilidade de impugnação de sua candidatura após o Blog do Paulinho revelar que era condenado a dois anos, dez meses e vinte dias por Sonegação Fiscal.
Há, de fato, manobras estranhas ocorrendo nos bastidores de sua campanha.
A origem, porém, é de artilharia ‘amiga’.
Antes de apoiar Augusto Melo, o grupo União dos Vitalícios, entre alguns pleitos, exigia a primeira vice-presidência.
Em tese, cargo figurativo.
A não ser que o Presidente sofra impeachment ou o candidato seja impugnado.
Essa possibilidade foi discutida na cúpula dos Vitalícios e foi importante para a definição do apoio.
Chegar ao poder no infortúnio do apoiado.
Outros que, neste momento, engolem Sapos gigantescos, na esperança de impeachment, são os grupos ligados a Felipe Ezabella e Raul Corrêa da Silva.
Melo tem detonado Fernando Alba, tratando-o como ‘de esquema’, e também a gestão financeira, que tinha como operador Raul Corrêa da Silva.
Apesar disso, os grupos apostam que Augusto não durará no cargo.
Utilizam-se do populismo mentiroso de Melo como alternativa eficaz para derrotar os atuais gestores do Timão.
Aprenderam com o bolsonarismo.
O Golpe que Augusto tem apregoado em campanha existe, mas trata-se de um ardil interno, de seus próprios apoiadores.
É cobra comendo cobra, nenhuma delas preocupada com o futuro do Corinthians, apenas com a possibilidade de poder.