Para viabilizar o apoio das chapinhas que concorrem ao Conselho Deliberativo do Corinthians, o agente de jogadores Augusto Melo, ex-administrador da Barbarense, agora candidato a presidente do Timão, ‘vendeu’ cargos importantes de sua possível gestão – se vencer as eleições.
A 1ª vice-presidência e a indicação à presidência do Conselho ficaram com a ‘União dos Vitalícios’, que escolheu, respectivamente, Osmar Stabile (após a recusa de Emerson Piovesan) e Romeu Tuma Junior para os cargos.
Este acordo resultou na saída de Roque Citadini do grupo, que não pode nem ouvir falar no nome do espertalhão de Santa Bárbara.
Outro agraciado foi o ‘Corinthians Grande’, ex-‘Corinthianos Obsessivos’, que ‘trabalham’ co-ligados ao ‘Valores’.
Não à toa os números de chapas são 82 e 83.
A eles foi destinada a diretoria financeira; Rozzallah Santoro é o nome escolhido.
Ou seja, nada mudará.
Estes grupos, através de Raul Corrêa da Silva, comandaram as finanças no primeiro (tampão) e no segundo mandato de Andres Sanches, estiveram também com Mario Gobbi e ‘ajudaram’, informalmente, a Roberto Andrade.
Foram responsáveis, portanto, pelo endividamento do Corinthians.
O que eles realizarão agora que não conseguiram fazer ao longo de tantos anos?
Outros nomes também ‘se destacaram’:
- Felipe Ezabella foi diretor de esportes terrestres e, recentemente, perdeu ação para Andres Sanches após ser acusado de embolsar dinheiro de transação do jogador Elias – de quem, efetivamente, era procurador;
- Fernando Alba era diretor das categorias de base ao mesmo tempo em que agenciava jogadores.
O fato não é desconhecido de Augusto Melo – que era subalterno no mesmo departamento – conforme comprovado, pelo próprio, em áudio vazado a este Blog do Paulinho:
‘Obsessivos’ pelo poder, os líderes do ‘Corinthians Grande’ não se importaram em serem tratados como ‘de esquema’ e ‘não prestam’ pelo candidato.