Em todas as entrevistas recentes, Augusto Melo, candidato a presidente do Corinthians, se apresenta como grande empresário, chegando a listar empresas como se fossem suas, embora não constem, documentalmente, em seu nome.

Sua campanha é marcada pela ostentação financeira.

Hoje mesmo, teremos mais um evento de ‘boca-livre’ em Parque São Jorge; semana passada, Augusto esteve com o parceiro Rubens Gomes, o Rubão, em tour pela Europa.

Há três dias, porém, o candidato tornou-se ‘pobre por sentença’.

Augusto Melo comprova pobreza e Justiça perdoa dívida com o Fisco

Para se livrar de ressarcir aos cofres públicos o dinheiro que, indevidamente, embolsou do Estado – quase R$ 4 milhões – Augusto juntou cinco declarações de Imposto de Renda ao processo de reabilitação criminal; quatro delas apresentavam rendimento médio de meio salário mínimo; a mais recente (2022), de um salário mínimo.

As dúvidas a serem esclarecidas são óbvias.

Augusto Melo mentiu aos torcedores e associados do Corinthians ao declarar-se rico ou ao Fisco e à Justiça, comprovando ser paupérrimo?

Se é pobre, como se sustentará num cargo que não provê remuneração?

Quem estaria bancando a campanha e com que interesses?

Em sendo rico, teria cometido, em tese, ao ludibriar a Receita Federal e a Justiça, novos deslizes que poderiam ser enquadrados no código penal.

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