Há anos tentando se lançar no mercado financeiro, a Kalunga, que, durante a pandemia, ingressou em grave crise financeira, desistiu, novamente, da tentativa de IPO.

Em janeiro de 2021 realizou manobra para ocultar dívidas relevantes (incorporando empresa de propriedade dos próprios sócios), mas foi desmascarada pelo mercado.

Três meses depois, informou que engajou o BTG Pactual, o Bradesco BBI, a XP Investimentos e o UBS para “serviços de assessoria financeira no âmbito de potencial operação para a captação de recursos por meio da realização de oferta pública inicial de distribuição de ações”.

Nada disso animou os investidores.

Mal-afamada em sites de reclamações, ‘figurinha carimbada’ em tribunais (cíveis e do trabalho), além de ligada ao que há de pior nos bastidores do esporte e da política – através das ações de seu proprietário, Paulo Garcia, a Kalunga não consegue decolar.

O resultado não poderia ser diferente.

Apesar do desespero em obter recursos, a Kalunga se viu obrigada, novamente, a desistir de mais uma IPO.

“Por tempo indeterminado’, é a desculpa ofertada ao mercado.

Situação que pode obrigar Paulo Garcia a se socorrer do futebol, campo farto para levantar recursos financeiros, donde transita bem, seja nos bastidores do Corinthians e das Federações, quanto nos das intermediações de jogadores, ligado que é ao irmão Fernando Garcia, sócio do famoso ‘Padrinho’, preso por traficar meia tonelada de cocaína no Porto de Santos.

Facebook Comments