FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.brEmail:caminhodasideias@superig.com.br

apito limpo

“A sinceridade é muitas vezes louvada, mas nunca invejada”

Marquês de Maricá: foi um escritor, filósofo e político brasileiro

—————————————————-

Salvo ínfimas exceções

Objetivando escalas, diretores e associados armam funeral do SAFESP

5ª Rodada da Série A do Brasileirão 2021

Sábado 19/06/2021

Flamengo 2 x 3 Red Bull Bragantino

Árbitro: Bráulio da Silva Machado (FIFA-SC)

VAR

Emerson de Almeida Ferreira (MG)

Item Técnico

Após bola cruzada do lado esquerdo ataque do Flamengo para interior da área do Red Bull Bragantino, na sequência,

Sobrou

Para o flamenguista Lincoln chutar, redonda bateu no braço esquerdo colado ao corpo de um oponente que estava de costas para o fato, corretamente: jogo seguiu.

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 02 para equipe mandante e 04 para visitantes

Domingo 20/06

Bahia 0 x 0 Corinthians

Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (FIFA-RJ)

VAR

Rodrigo Nunes de Sa (RJ)

Item Técnico

Principal momento ocorreu após indevida interferência do VAR que explanou ter duvida quanto a provável penalidade máxima cometida por um defensor do Bahia no corintiano Vitinho;

Revendo

O fato pelo monitor, árbitro demorou por volta de 4 minutos para concluir que nada aconteceu

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 01 para defensor do tricolor baiano e 03 para alvinegros

6ª Rodada – Quarta Feira 23/06

Red Bull Bragantino 3 x 1 Palmeiras

Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (FIFA-SP)

VAR

Vinicius Furlan (SP)

Item Técnico

Trabalho desenvolvido com tranquilidade, poucos desacertos, não influentes no resultado

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para equipe mandante e 03 para visitante

Quinta Feira 24/06

Corinthians 2 x 1 Sport

Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (PR)

VAR

Helton Nunes (SC)

Item Técnico

Trabalho aceitável dos representantes das leis do jogo

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 03 para defensores do Leão do Norte


Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina http://esporteformigoni.blogspot.com

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.


Política

Brasil, uma democracia em perigo

A única saída é um candidato democrata capaz de vencer Lula e Bolsonaro nas urnas

A eleição presidencial do próximo ano será a mais importante desde a redemocratização do Brasil em 1985. Estará em jogo não apenas a escolha dos governantes, mas o futuro da própria democracia. A perpetuação do populismo poderá pôr em risco a existência do sistema democrático. Tanto o lulopetismo como o bolsonarismo provaram ser tóxicos para a democracia. Ambos buscam transformar os seus líderes em mitos acima da lei e das críticas. Por isso atacam a liberdade de imprensa, o Congresso, o Judiciário e acirram a polarização política. Tampouco demonstram constrangimento ético e político para aparelhar o Estado e usar o poder para perseguir adversários políticos, proteger seus familiares e distribuir benefícios para comprar apoio político. Suas atitudes contribuíram para a radicalização do discurso político entre “nós e eles”, a polarização da sociedade e a corrosão do tecido da civilidade, da tolerância e do respeito aos valores essenciais para o bom funcionamento da democracia.

A 15 meses das eleições presidenciais, Bolsonaro vem sistematicamente esgarçando o tecido das nossas instituições democráticas. Há três sinais preocupantes.

Primeiro, o discurso golpista da “fraude eleitoral”. Apesar de termos um dos melhores e mais seguros sistemas eleitorais do mundo, que vigora há 25 anos sem nenhuma denúncia comprovada de fraude, Bolsonaro questiona a legitimidade das eleições e exige a volta do voto impresso. O interesse do presidente é fomentar suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral para invalidar o veredicto do eleitor em caso de sua derrota eleitoral. “Só Deus me tira do poder”, disse o presidente.

O segundo sinal é a politização da Polícia Militar. O perigoso grau de contaminação do vírus bolsonarista nas entranhas de uma corporação de Estado, responsável por zelar pela lei e pela ordem, retrata a degeneração de uma instituição aparelhada pela política partidária e por reivindicações corporativistas. O uso indiscriminado da força policial para atacar manifestações pacíficas de grupos de oposição ao governo (como em Pernambuco) e a orquestração de motins em vários Estados em torno da defesa de pautas corporativistas representam verdadeira ameaça à segurança pública.

Terceiro, a preocupante divisão das Forças Armadas. Apesar de a maioria do comando das Forças Armadas ainda permanecer fiel ao seu papel constitucional de manter distância da política partidária e defender o País, a Constituição e a democracia, é preocupante a decisão do Exército de não punir um general da ativa, Eduardo Pazuello, por sua participação numa manifestação política pró-Bolsonaro. Ao tratar uma instituição de Estado como “meu Exército” e permitir que militares participem do governo e de manifestações políticas, abre-se um perigoso precedente de envolvimento das Forças Armadas na política partidária.

Esses sinais de degeneração institucional nos fazem lembrar o livro magistral da filósofa Hannah Arendt As Origens do Totalitarismo. Arendt argumenta que, quando o governo usa o aparato do Estado para subjugar as instituições democráticas e transformar mentiras e desinformação (como a eficácia da cloroquina no tratamento da covid) em fatos inquestionáveis, a democracia corre o risco de ser solapada. Um governo que vem minando a educação, a cultura e cortando o financiamento de ciência, tecnologia e do fornecimento de dados (como o censo) tem como objetivo aumentar o fosso entre a verdade dos fatos e o misticismo populista. Como diz Hannah Arendt, um dos principais objetivos do totalitarismo é erradicar a capacidade de discernimento dos cidadãos entre a verdade e a mentira.

Portanto, a eleição de 2022 será determinante para o destino da democracia brasileira. Só há um caminho: eleger um candidato democrata capaz de vencer Lula e Bolsonaro nas urnas. Esse objetivo só será alcançado por meio do voto consciente e da união dos principais partidos em torno de um único candidato. Não se trata de uma missão impossível, como dizem os cínicos. A História do Brasil e os fatos recentes nos oferecem exemplos de união das forças políticas em momentos de ameaças à democracia.

No Brasil, os defensores da democracia se uniram em torno da candidatura de Tancredo Neves, em 1985, para derrotar o candidato presidencial dos militares, Paulo Maluf. A vitória de Tancredo encerrou 21 anos de governo autoritário no País. Nos Estados Unidos, democratas e republicanos moderados se uniram nas eleições de 2020 para derrotar Donald Trump e eleger Joe Biden presidente. Há duas semanas, uma coligação plural de partidos de direita e de esquerda se uniu para destronar o poderoso chefão de Israel, Bibi Netanyahu.

Esses exemplos demonstram que quando a democracia está em perigo o senso de urgência dita o voto consciente do eleitor, o pragmatismo dos partidos na construção de uma candidatura vencedora e da formação de um governo de união nacional. Somente assim salvaremos a democracia das garras do populismo e do autoritarismo.

Luiz Felipe D’Avila: Cientista Politico – Publicado no Estadão do dia 23/06/2021

——————————————————–

Finalizando

“Nada pode se esculpir sobre madeira podre”

Provérbio Chinês

———————————————————-

Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-26/06/2021

Facebook Comments