O genial Roberto Rivellino gerou polêmica ao dizer que Neymar teria lugar na Seleção Brasileira de 1970, considerada a melhor de todos os tempos pela imensa maioria dos críticos (o Blog do Paulinho considera a de 1958), dizendo ainda que o atleta ocuparia a vaga de Tostão.

Concordo em parte.

É certo que haveria vaga para Neymar entre os convocados.

Porém, onde inseri-lo num time titular que jogava como se fosse uma orquestra?

Se fosse goleiro, seria mais fácil.

Do meio para frente, é impossível.

No lugar de Tostão, não faz sentido, por conta das características distintas e, principalmente, pela doação que o atacante do Cruzeiro fez, com extrema humildade, de sua genialidade à favor do coletivo.

Como retirar do time, então, Jairzinho, o ‘Furação da Copa’?

Neymar nunca manteve sequência tão brilhante de gols em jogos de relevância na Seleção Brasileira.

No meio?

Gerson, o próprio Rivellino e Pelé… quem deles sairia?

Pois é, nem pensar.

Neymar, apesar de bom jogador, antes de ser especulado numa hipotética escalação da Seleção de 70, precisa disputar uma Copa do Mundo em nível espetacular, bem diferente de bater recorde de gols em jogos subsequentes contra equipes irrelevantes.

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