A planejada queda de Rogério Caboclo, acelerada com a exposição pública de sua indecência, se consumou.
Não porque a CBF está escandalizada com o ocorrido, mas porque Marco Polo Del Nero assim desejou.
Enquanto a sujeira não comprometia a política da Casa Bandida, a ordem era abafar o caso.
Não há anjinhos nesse processo.
Além dos cartolas, a Comissão Técnica da CBF sabia, há tempos, do ocorrido.
Ninguém estendeu a mão à vítima, que se viu, ainda, ‘sequestrada’ pelos poderosos que, somente agora, meses depois dos assédios, por conveniência, permitiram a formalização da denúncia.
Em meio ao caos, Del Nero escalou o ‘lixeiro’ habitual.
Coronel Nunes, em troca de migalhas de poder, submeter-se-á a qualquer desmoralização, assim como tem ocorrido com fardas mais robustas, ajoelhadas na lama diante do genocida.
Caboclo não tem nada de santo, abriu um flanco e recebeu artilharia pesada da Globo que o abateu. Ele estava na alça de mira da emissora há tempos, pois havia quebrando o monopólio da emissora em relação à Seleção cedendo um espaço que antes era tido como exclusivo e intocável pela emissora. A Globo tinha conhecimento do assédio há muito tempo, mas optou por guardar esse coringão pra detonar Caboclo de forma certeira. E a hora chegou, o fato de Caboclo aceitar realizar a Copa América no Brasil com transmissão pelo SBT, foi o detonador de sua queda. A Globo entendeu ser a hora certa pra usar o coringão que tinha em mãos, desse modo colocou o seu “jornalismo” pra jogar vento no assédio e assim espalhar a notícia de modo que a situação de Caboclo se tornasse insustentável. O fato é que a Globo não dá a mínima importância pra transmissão do vírus (afinal transmite jogos da eliminatória) está sim preocupada com a transmissão do SBT, principalmente se o Brasil chegar às finais.